Com a vida laboral terminada, é simples pensar que nos livrámos de várias despesas. De certo modo, é correto pensar assim. As despesas derivadas da atividade laboral e o stress desaparecem, mas, ainda que tenhamos optado por nos mudarmos para um local mais tranquilo, estas despesas são substituídas por outras.
Para as enfrentarmos, existem duas opções: ter uma boa reserva de dinheiro ou um bom seguro. Estas são algumas das variáveis que justificam um bom planeamento das finanças, no momento da reforma:
- Vamos viver mais tempo: apesar dos crescentes aumentos na idade da reforma, a realidade é que vivemos mais tempo e com mais saúde do que nunca. Isto significa que necessitamos de cobrir mais anos de vida com as nossas poupanças. Convém contar com pelo menos 25 a 30 anos pela frente.
- Filhos com problemas: não é descabido pensar que algum filho adulto possa necessitar de ajuda financeira ou que regresse a casa dos pais para viver durante algum tempo. Mesmo que seja algo que todos os pais fazem com todo o carinho, o problema económico é real e deve ser analisado e previsto.
- Maiores necessidades de saúde: a nossa saúde necessita de mais cuidados à medida que vamos envelhecendo. Existe a possibilidade de sofrermos algum acidente derivado da velhice e precisemos de cuidados médicos importantes. Não é um cenário agradável, mas é importante ter as ferramentas necessárias para lidar com estes incidentes da melhor forma possível.
- Reparações em casa: os objetos e a nossa casa também “envelhecem”. A nossa casa pode trazer-nos algumas surpresas e necessitar de reparações. Em troca, ganhamos maior qualidade de vida, mas as reparações nem sempre são baratas.
- Viagens extraordinárias: Novamente, a família. Caso tenhamos filhos ou netos que vivam longe e que os queiramos visitar ocasionalmente, tenhamos em conta que estas viagem acarretarão igualmente despesas extra.
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