Desde que surgiu em 1987, mais de 4,4 milhões de estudantes universitários aproveitaram a oportunidade para "mudar as suas vidas". É assim que a experiência é geralmente definida quando se realiza um Erasmus, uma iniciativa de mobilidade académica a nível europeu que em 2017 fez 30 anos. E o número de estudantes que solicitam esta mudança temporária de residência todos os anos não para de aumentar. Às vezes, são os jovens que rejeitam a ideia por sentirem medo de ficar sozinhos num país estrangeiro. Em outros casos, são os pais que não veem a parte positiva desta experiência. No entanto, a iniciativa Erasmus (comprovada pela sua trajetória no tempo) é, sem dúvida, uma experiência que não se esquece.
4 razões para fazer Erasmus
Talvez tenha ouvido que quem faz Erasmus passa um ano inteiro em festa. Errado. Viver um Erasmus transforma-se em algo mais. Ainda que seja verdade que o aluno se vai divertir muito, o seu desempenho académico não tem de ser afetado. Além disso, a experiência pessoal vivida é inestimável.
- Aprender a valer por si próprio. O Erasmus ajuda a amadurecer e a crescer como pessoa. Ao viver num país estrangeiro, sem família, o aluno terá de aprender a sobreviver, a ultrapassar as dificuldades e a usar todos os recursos ao seu alcance (mesmo que a língua não seja um deles). Vai ganhar autonomia, confiança em si mesmo e vai aprender que tudo pode ser resolvido.
- Vai melhorar outros idiomas. Como dissemos antes, talvez a linguagem não seja um recurso inicial para comunicar. É um dos medos mais comuns dos estudantes: como é que vou para o estrangeiro se mal falo inglês? Este é mais um motivo, o Erasmus é um curso de línguas intensivo, sem necessidade de livros ou horas de estudo. Além disso, não será apenas o inglês melhorado enquanto língua universal, como também pode aprender outros idiomas com as pessoas com quem vive, o idioma local da cidade, através de amigos de amigos, etc.
- Vai viajar. O Erasmus encoraja o movimento. A flexibilidade dos horários permite viajar para vários locais. Não implica uma soma exorbitante de dinheiro, uma vez que o estudante de Erasmus também vai aprender o valor de cada moeda, retirando mais proveito do que pode imaginar.
- Vai abrir os horizontes de emprego num futuro próximo. Praticamente já não se aceita um bom curriculum vitae sem experiência internacional, mesmo que não se tenha experiência de trabalho. O facto de um candidato ter feito um Erasmus significa muito para os recrutadores: coragem, adaptação à mudança, gestão do tempo e stress, empatia, etc. Além disso, o próprio Erasmus é também uma grande oportunidade para fazer contatos que, talvez, um dia serão úteis para o trabalho.
Conselhos para enfrentar o facto de o seu filho ir estudar no estrangeiro
O cenário pode ser o seguinte. Para o seu filho é claro: quer viver a experiência Erasmus. No entanto, enquanto progenitor, enfrenta os seus próprios medos. Sabe como a experiência pode ser positiva para ele, não apenas no presente, mas também no futuro, mas milhares de perguntas pairam na sua cabeça. Como vai passar os primeiros dias / meses quando ainda não conhece ninguém? Vai saber adaptar-se? O que acontece se ficar doente ou sofrer um acidente? Respire fundo, aqui estão alguns truques para lidar com esta nova situação familiar:
- Seja sempre positivo. Não se feche e converse com seu filho sobre os seus sentimentos e os seus medos. Vai descobrir que ele também os tem e juntos vão superá-los. Além disso, é importante ser sempre positivo e equilibrar os medos na balança.
- Atualizar-se com tecnologia. Graças ao Skype, WhatsApp, Facebook e outras aplicações de mensagens, as distâncias deixaram de existir. Estabeleça um horário fixo para conversar com seu filho no estrangeiro para saber o que se passa. Pode dar-se o caso de descobrir coisas sobre o seu filho que desconhecia. Uma vez instalado e passado alguns meses, pode ser que o seu filho não cumpra o horário fixado e deixem de falar todos os dias. Não entre em pânico, isto significa que está a adaptar-se na perfeição.
- Acompanhe-o durante a instalação, para viver a experiência com ele e assim, como pai ou mãe, ficará mais calmo por saber onde ele vai viver temporariamente. Outra opção é visitá-lo em algum momento da sua estadia no estrangeiro, para que também possa fazer parte da experiência dele.
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