Atua hoje para mudar amanhã. É sob este lema que a Federação Internacional da Diabetes (FID) chama este ano a atenção dos cidadãos para a necessidade de prevenir e de lutar contra esta doença tão amplamente difundida.
Além disso, este marco internacional pretende também centrar-se na figura das mulheres que vivem diariamente com esta doença. Por exemplo, sabia que 199 milhões de mulheres em todo o mundo sofrem de diabetes? E que, caso as circunstâncias não se alterem em breve, até 2040 o número de mulheres afetadas chegará aos 313 milhões?
O Dia Mundial da Diabetes é celebrado a 14 de novembro para aumentar a conscientização da sociedade sobre a gravidade desta doença.
O que é a Diabetes e como afeta os que sofrem com esta doença?
A data de 14 de novembro foi escolhida para Dia Mundial do Diabetes em 1991, depois de um forte aumento nos casos desta doença. Apoiada inicialmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela FID, a partir de 2007 foi reconhecida pelas Nações Unidas como um dos seus dias internacionais.
A diabetes é uma doença que tem como base a acumulação de grandes quantidades de açúcar (glicose) no sangue. É uma doença crónica, ainda incurável, em que os afetados devem prestar especial atenção aos níveis de açúcar, já que o seu corpo não os consegue regular naturalmente. A glicose é a principal fonte de energia no nosso corpo e o seu excesso (hiperglicemia), ou defeito (hipoglicemia), podem levar a complicações muito graves, variando, por exemplo, entre a doença cardíaca coronária, a perda de visão ou problemas renais graves.
Embora muitos casos de diabetes não possam ser evitados, até 70% dos casos de diabetes tipo 2 estão associados ao estilo de vida das pessoas, podendo, desse modo, ser perfeitamente evitáveis, através da prevenção e conscientização e de uma atitude que procure um dia a dia mais saudável.
Diabetes e mulheres: o nosso direito a um futuro saudável
Este ano o foco da campanha do Dia Mundial da diabetes é dedicado às mulheres, apoiado no slogan “O Nosso Direito a um Futuro Saudável”. E convém lembrar que a diabetes é a nona principal causa de morte entre as mulheres em todo o mundo, causando 2,1 milhões de mortes por ano.
Em muitos casos são as causas socioeconómicas que impedem as mulheres de ter acesso a um diagnóstico precoce, às políticas de prevenção ou mesmo ao direito a ter um tratamento efetivo.
Em todo o mundo mulheres e raparigas deverão ter acesso à receber informação e aos recursos necessários para prevenir ou, pelo menos, atrasar, o aparecimento da diabetes tipo 2.
De igual modo, deverão poder colocar em prática os melhores comportamentos para promover estilos de vida saudáveis, de forma a conseguir evitar – ou lidar da melhor forma – com esta doença.
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