Uma análise ao histórico de dados mostra um aumento contínuo dos transplantes no mundo. Nos últimos cinco anos, o número total de transplantes registados cresceu 15%, a um ritmo de crescimento anual de 3%. Estes dados são muito motivadores e demonstram que as diversas iniciativas levadas a cabo a nível internacional estão a dar excelentes resultados. Uma delas foi a da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2006 ao estabelecer o dia 6 de junho como o Dia Mundial das Pessoas Transplantadas.
Esta comemoração mundial tem como objetivo criar consciência sobre a necessidade de milhões de pessoas, que padecem de doenças crónicas ou terminais, de ter um transplante para continuarem a viver. Este dia serve de mote para celebrar a vida, a de todos.
Segundo o Registo Mundial de Transplantes, em 2015 contabilizou-se um total de 119.873 órgãos transplantados em todo o mundo, o que representa um aumento de 1,65% face ao ano anterior. Estes transplantes foram possíveis graças a 27.397 doadores.
Na Europa, os números sobre doações e transplantes mantêm-se estáveis relativamente aos de 2014. Em 2015, a taxa de doações nos 28 países que formam a União Europeia (UE) aumentou ligeiramente, alcançando os 20,8 doadores por cada milhão de pessoas (19,8 em 2014), com um total de 10.495 doações. O número de transplantes na UE ascende aos 32.707, face aos 31.881 registados no ano anterior.
Sintomas a detetar em pacientes transplantados
Os principais órgãos transplantados são o coração, fígado, intestino, pâncreas, pulmão e rim. A deteção e tratamento do problema a tempo, antes que se converta em algo mais sério, é importante para a sua saúde a longo prazo.
A atenção requerida pelos pacientes varia bastante segundo o tipo de transplante a que foram submetidos. A recomendação prioritária é que o paciente se mantenha em contacto permanente com a sua equipa de transplante. Existem alguns sintomas que são específicos do órgão transplantado e outros que ocorrem com qualquer tipo de transplante e dos quais se deve informar imediatamente.
- Febre de 38,5º C ou superior
- Pressão sanguínea mais alta que os limites habituais
- Alteração na urina: uma quantidade maior ou menor que a habitual, urina vermelha ou castanha ou uma sensação de ardor ao urinar
- Alterações na quantidade ou qualidade das fezes
- Edema (liquido, inflamação, inchaço) na cara, abdómen, pernas ou pés
- Aumentar um quilo no peso de um dia para o outro
- Uma dor nova
- Tosse com expetoração verde ou amarela
- Falta de ar ou dificuldades para respirar
- Dor ou pressão no peito
- Náuseas ou vómitos
- Incapacidade de tomar os medicamentos ou de cuidar de si mesmo
- Sentir-se enjoado, muito fraco ou cansado
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