Qual é a tecnologia
A chamada revolução digital trouxe novos modelos de negócio que, há alguns anos, eram completamente impensáveis. No entanto, são hoje uma realidade e não temos consciência real da velocidade a que mudam.
Os micropagamentos, juntamente com as subscrições de plataformas de streaming de vídeo e filmes como a Netflix ou HBO, ou de música como o Spotify ou o iTunes, alteraram a nossa maneira de forma de assimilar a televisão, os filmes e, de uma forma geral, o entretenimento. O crowdfunding trouxe também uma nova forma de financiar projetos ou serviços. E, hoje em dia, compramos praticamente tudo online, através de plataformas de e-commerce, empresas que vendem os seus produtos a pessoas que estão no outro lado do mundo.
No entanto, a chamada “Terceira Revolução Industrial” não oferece apenas novas alternativas aos modelos de negócio, como também revolucionou os modelos e os setores mais tradicionais. Na área da saúde, o termo eHealth engloba a inclusão da tecnologia e dos seus processos, Big Data, a robotização ou a Inteligência Artificial aplicada à saúde com o objetivo de otimizar as decisões clínicas e melhorar a saúde dos pacientes. Graças a isso, todos os dias são divulgadas notícias sobre a introdução de nano robôs em cirurgias, a telemedicina ou como a Inteligência Artificial ajuda a prevenir certas doenças.
Mas esta aplicação da inovação, da investigação e, em última análise, da tecnologia, também se encontra em algo tão característico dos profissionais de saúde como as suas fardas. A indústria têxtil também se viu envolvida numa revolução, com a criação de tecidos respiráveis ou com a chamada wearable technology, que em certas profissões, como as ligadas à saúde, se desenvolveram mais em prol da higiene, segurança e durabilidade. Estas mudanças, das quais falaremos de seguida, podem ser visualizadas em qualquer catálogo de fardas e uniformes, por exemplo, o da Textil-R.
A farda de trabalho, característica dos profissionais de saúde
Se refletirmos sobre as profissões mais conhecidas pelo uso de farda, sem dúvida, os profissionais de saúde são os primeiros em que pensamos juntamente com os bombeiros, os polícias, os chefs e os comissários de bordo. Mas como é que surgiram as fardas?
Os relatos históricos dão-nos conta da presença das fardas, como o kaunake ou o traje persa, ao longo dos tempos.
Porém, para encontrarmos o auge das fardas aplicada a profissionais, continuamos a falar de revoluções, mas, desta vez, recuamos à I Revolução Industrial. Perante as novas necessidades de carácter urbano, industrializado e mecanizado, a resposta traduziu-se em indumentárias mais funcionais, que não davam importância ao aspeto estético.
Nas décadas de 80 e 90, as fardas e uniformes não só deviam cumprir a representação de certos valores, quando se tratava de uma profissão em concreto, mas também oferecer melhores condições de trabalhos aos seus colaboradores. Fatores como a higiene ou a segurança tornaram-se relevantes para a criação de fardas de maior qualidade.
História da farda no âmbito da saúde
Por exemplo, se tivermos como referência a enfermagem, teremos de recuar ao século XIX e aos hábitos usados pelas religiosas quando estas cuidavam dos doentes durante a guerra. No rescaldo da Guerra da Crimeia, a distinta farda da Cruz Vermelha ficou conhecida: um avental branco com o logótipo, a touca e a blusa azul por baixo. Como vimos anteriormente, é nos anos 80 e 90 que as fardas de enfermagem optaram pelo conforto e começámos a ver calças e casacos brancos.
Outra das características dos profissionais de saúde é a bata branca que usam. A sua história também remonta ao século XIX. Na altura era uma peça de roupa característica dos cientistas, por isso, para transmitir a ideia de ciência para a medicina, outras áreas de saúde adotaram a peça.
A tecnologia aplicada às fardas
Nos últimos anos a indústria têxtil apresentou mais possibilidades e funcionalidades. Uma das razões é o facto de existir uma maior preocupação com os colaboradores, colocando-os no centro das atenções. Conseguimos imaginar como as seriam calças dos enfermeiros sem todos aqueles bolsos úteis?
Outra novidade nas fardas dos funcionários de saúde dizem respeito à tecnologia e inovação aplicada aos seus tecidos. São os chamados "tecidos inteligentes", que têm custos de produção mais elevados, pelo que, normalmente, não são encontrados nas nossas roupas para uso diário, mas sim em sectores como a medicina.
No âmbito dos “tecidos inteligentes” encontramos a classificação entre passivo, ativo e ultra inteligente ou muito ativo. Os primeiros correspondem a condições ambientais ou estímulos externos, enquanto os segundos reagem a uma determinada situação. Os terceiros são caracterizados por se adaptarem a condições e a estímulos, por exemplo, através da nanotecnologia e membranas.
Assim, vimos que existe uma maior preocupação nos têxteis, permitindo, a existência de tecidos que, por exemplo, são respiráveis, reagem ao suor ou aos compostos por materiais com um tratamento antibacteriano. Desta forma, tratam-se de peças de vestuário e designs que, como se pode ver en Textil-R, especialistas em vestuário profissional e vestuário técnico, oferecem conforto, liberdade de movimentos e durabilidade.
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