A situação atual em relação aos acidentes dos profissionais de saúde continua a produzir resultados insatisfatórios. De acordo com o Relatório Social do Ministério da Saúde, durante o ano passado registaram-se 6.951 acidentes com profissionais de saúde, 88% dos quais aconteceram no local de trabalho e 12% no itinerário de e para o trabalho.
Segundo o mesmo relatório, do total de acidentes, 2.980 deram origem a dias de baixa efetiva, o que representou um absentismo de mais de 100 mil dias de trabalho perdidos. As principais causas de absentismo foram a doença (46,3%) e a proteção na parentalidade (32,9%%).
Esta situação, de resto, é destacada pelo Ministério da Saúde ao nível do absentismo acumulado desde 2014, que tem vindo sempre a aumentar.
Isto deve-se ao facto de, nos últimos anos, os acidentes deste tipo em Portugal terem registado crescimentos constantes, com as profissões associadas aos cuidados de saúde a integrarem a lista das profissões com maior número de acidentes de trabalho graves. Recorde-se que, no final de 2017, existiam em Portugal mais de 28 mil médicos e de 43 mil enfermeiros, o que corresponde a mais de 54% de todos os profissionais que operam na área da saúde em Portugal.
Olhando para todos estes dados preocupantes de uma profissão cuja finalidade é proteger a população, a pergunta faz cada vez mais sentido: quem protege quem nos protege?
São várias as soluções que o setor de seguros oferece a estes profissionais para se protegerem contra as contingências ou os infortúnios que podem reduzir sua qualidade de vida, ou deixar desprotegidos aqueles de quem mais gostam - as suas famílias. Entre as soluções mais importantes está o chamado Seguro de Acidentes, que cobre os riscos decorrentes dessa contingência e o seguro de Incapacidade Laboral, que garante que os rendimentos não são reduzidos durante um período de baixa por doença.
As estatísticas não indicam propriamente a idade média dos profissionais que ficam de baixa por acidente, tanto na sua profissão quanto no trajeto de e para o trabalho, mas é possível que a inexperiência dos mais jovens propicie uma percentagem maior de acidentes por parte destes. Por esse motivo, a PSN oferece um produto projetado para profissionais universitários com até 35 anos: o PSN Jovem.
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