Ter uma alimentação mais saudável, ir ao ginásio, emagrecer ou deixar de fumar. Estes são quatro dos propósitos mais desejados todos os anos. A esta lista, devemos adicionar outro também recorrente: poupar. Para poder cumpri-lo e mantê-lo durante o resto do ano, analisaremos o desafio das 52 semanas da poupança, ideal para arrancar no início de 2020.
De acordo com um estudo da Universidade Nova, publicado pelo Ministério da Economia, a taxa de poupança dos portugueses tem vindo a descer na última década. E para o futuro prevê-se que esta queda prossiga, pelo menos até ao final do próximo ano. Nesta altura, os portugueses deverão já estar a gastar a quase totalidade dos seus rendimentos. A cada 100 euros ganhos, só vão sobrar dois, de acordo com os investigadores responsáveis pelo estudo.
A análise dos dados permitiu duas conclusões: que a taxa de poupança deve continuar a cair até bater praticamente no fundo e que o aumento das poupanças das famílias durante a última crise foi temporário, uma vez que não se registou uma alteração geral no comportamento associado à poupança.
Mas não se trata de poupar grandes quantidades de dinheiro. Trata-se sim de avançar com um pequeno passo. E ter em conta que as pequenas poupanças podem ser investidas em Fundos de Investimento ou Planos Poupança Reforma para obter a máxima rentabilidade.
O problema destes métodos mais tradicionais de poupança é que, se num mês falhamos por qualquer motivo, é provável que desanimemos e deixemos de economizar a partir daí. Para continuar motivados, devemos “gamificar” a poupança e transformá-la num jogo, enquanto desafio. É assim que surge o desafio das 52 semanas.
O número de semanas não é aleatório: 52 são as semanas que compõem o ano. Portanto, iniciar este desafio no início do ano tornará tudo mais fácil, permitindo um controlo mais rígido.
Como funciona o desafio das 52 semanas da poupança?
Trata-se de um desafio muito simples: cada semana economiza o valor em euros que corresponde ao número da mesma. Assim, na primeira semana, poupará um euro. Na segunda, dois euros. Na terceira, três euros. Na décima quinta, 15 euros. E por aí adiante, até chegar à semana 52.
Se seguir o desafio à regra, no final do ano terá acumulado um total de 1.378 €. É uma quantidade mais realista, que muitas famílias poderão permitir-se poupar. Além disso, no final do ano, será uma motivação extra contar com esta quantia em dinheiro.
O mais positivo deste desafio é, como dissemos anteriormente, o facto de “gamificarmos” a poupança. Este ato fará parte de nossa vida quotidiana e acostumar-nos-emos a economizar com uma periodicidade semanal, ao invés de mensal. Assim, a poupança e as finanças pessoais passarão a fazer parte dos nossos hábitos.
Será difícil perder a motivação, tratando-se de um desafio. O ideal seria que nos acostumássemos a economizar na nossa conta bancária o valor correspondente ao mesmo dia da semana. Por exemplo, todas as segundas-feiras ou todos os domingos. Quando chegamos aos últimos meses do ano e, portanto, os mais altos em termos de poupança (perto de 200 euros mensais), estaremos tão acostumados a alocar dinheiro para o nosso fundo que o consideraremos algo comum. Além disso, veremos a meta cada vez mais perto, o que nos encorajará a continuar e terminar o desafio.
Algumas variações do desafio das 52 semanas
Se quiser pôr-se à prova e comprovar se seria capaz de realizar um projeto a longo prazo (como é o do desafio das 52 semanas), pode começar com o desafio dos 30 dias. Funciona da mesma forma, mas a linha temporal é mais limitada e economiza dia-a-dia. O valor aumentará à medida que os dias vão passando, até chegar aos 30 euros no último dia do mês.
No total, com o desafio de 30 dias, conseguiremos acumular um total de 465 € por mês. Este é um desafio bastante exequível para quem quiser começar a economizar, acostumar-se a gerir as finanças pessoais e, acima de tudo, no caso de precisar de dinheiro para o mês seguinte. Por exemplo, esse desafio de 30 dias é ideal para começar nos meses de maio ou junho, caso queiramos ir de férias em julho ou agosto.
Retire a máxima rentabilidade das suas poupanças
Depois de se acostumar e integrar as finanças pessoais na sua vida diária, começará a ver a poupança como uma necessidade básica. Será então que se questionará como tirar o máximo partido da quantia reunida. Para isso, terá de eleger qual o nível de risco que está disposto a assumir e, acima de tudo, avaliar que rentabilidade pode obter com o dinheiro economizado. Por isso, será normal que se interesse por informação sobre Fundos de Investimento ou Planos Poupança Reforma . Se tiver alguma dúvida ou necessitar de algum um esclarecimento, pergunte-nos na nossa página http://www.grupopsn.pt/ .
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