null Os riscos de falta de sono

Os riscos de falta de sono

Normalmente não damos muita importância à falta de sono, exceto nos momentos em que sofremos algumas das suas consequências, como ter dificuldades de concentração no trabalho ou sentir cansaço ao longo do dia. Mas as consequências de ver televisão até altas horas da noite e levantarmo-nos à mesma hora de sempre, no dia seguinte, vão mais além do que resolver o assunto com um café duplo.

Durante o sono o nosso corpo repara qualquer dano que possa ter sofrido durante o dia, corrige os excessos do nosso estilo de vida e o nosso cérebro processa e arruma todas as informações que recebemos.

A nossa memória depende em grande medida de uma boa noite. É por isso que o corpo não perdoa e tenta recuperar a falta de sono sempre que pode. Uma das formas mais perigosas de o fazer é através do chamado micro sono (fenómeno de adormecimento que pode durar de uma fração de segundo até 3-14 segundos), intimamente relacionado aos acidentes ao volante.

A falta crónica de sono também tem consequências físicas palpáveis a longo prazo. A vantagem é que essas mesmas consequências negativas para o corpo podem ser revertidas, recuperando um ritmo normal e a qualidade do sono. Eis alguns dos problemas causados pela falta de sono:

  • Menor resistência às infeções: a falta prolongada de sono reduz a eficácia do nosso sistema imunitário. Se estamos constantemente a ficar constipados ou engripados, talvez dormir mais e melhor nos possa fazer bem.
  • Aumento de peso: a falta de sono afeta as hormonas responsáveis pela regulação do apetite, o que leva a que comamos mais do que realmente necessitamos - particularmente açúcares e gorduras. Alguns estudos estabelecem uma relação entre falta de sono e o desenvolvimento da diabetes.
  • Diminuição do desejo sexual: há estudos que indicam a diminuição dos níveis de testosterona em homens que não dormem o suficiente. Uma situação que tem também sido associada à infertilidade.
  • Saúde cardiovascular: embora as causas não sejam inteiramente claras, há uma relação direta entre o risco de enfarte, o aumento da pressão arterial e a falta de sono.
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