A 21 de março celebra-se o Dia Mundial do Síndrome de Down como consequência da decisão, em 2011, da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) para consciencializar a opinião pública sobre a importante contribuição como promotores do bem-estar e da convivência, por parte destas pessoas.
Existe um importante elemento reivindicativo sobre o muito que falta fazer para a sua total integração na sociedade, onde a atenção por parte da Medicina continua a ser uma das reclamações deste grupo tendo em conta as suas características físicas ou a sua saúde. Não se pode esquecer que em Portugal existem entre 12.000 e 15.000 pessoas com síndrome de Down, segundo a Associação Portuguesa de Portadores de Trissomia 21, onde o nascimento de bebés durante os últimos anos é de 100 a 120, por ano.
Integração na Sociedade
Em qualquer caso, são cada vez mais as pessoas com esta síndrome que estão a romper barreiras e a triunfar nos diferentes sectores e atividades da economia produtiva, num sinal inequívoco da sua integração na sociedade atual. Um dos exemplos mais notáveis é a presença em todas as disciplinas académicas: arquitetura, artes dramáticas, ciências sociais ou informática. Com um acesso cada vez mais avançado, não só ao sector laboral, mas também à universidade.
Para constatar esta realidade social basta citar alguns casos de sucesso que tiveram uma ampla repercussão social, especialmente nas Artes e Cultura. Como é o caso do ator português Tomás Almeida que recebeu um prémio de melhor ator no Festival de Cinema de Montreal, no Canadá, pela sua atuação no filme “A outra margem”. Também em Espanha, Pablo Pineda consagrou-se como muito mais que um ator de especial talento e galardoado com a Concha de Prata do Festival de San Sebastián pela sua interpretação em “Yo también”. Outro exemplo aqui ao lado está personificado em Olaia Pillado e Paola Torres que se constituíram como duas das bloggers com maior influência no mundo da moda.
Deste modo, é importante continuar a trabalhar não só para que os afetados desfrutem de uma maior integração, mas também para que a sociedade possa desfrutar de tudo o que estas pessoas podem contribuir.
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